Com o novo estúdio a empresa busca aumentar a sua produção de experiências sonoras.
A EOM LAB anunciou esta semana nas suas redes sociais o lançamento do seu espaço físico chamado de Estúdio 11. Localizado dentro da Casa do Café em São José dos Campos, o estúdio poderá receber os clientes e os convidados da empresa para gravações presenciais. O espaço é equipado com equipamentos de ponta com uma equipe técnica pronta para atender as necessidades criativas em podcasts e experiências sonoras.
“Um espaço físico amplia as nossas possibilidades de criação e de atendimento. Nossa equipe poderá trabalhar mais próxima. Além disso, a localização da nossa sede é um charme à parte estando dentro do Parque da Cidade, costumo falar que o nosso quintal é um dos mais bonitos da cidade. “, diz Felipe Raphael de Castro, fundador e produtor da EOM LAB.
A partir do dia 13 de outubro a sede estará aberta para visitação e gravação com os agendamentos podendo ser feitos pelo e-mail contato@eueomundo.com
Sobre a EOM LAB: A EOM LAB é a primeira produtora de experiências sonoras do Vale do Paraíba com clientes como o ICBEU SJC e a Preservativos Rilex, nossos produtos incluem podcasts, áudio guias e áudio tours
País tem mais de 30 milhões de ouvintes e ultrapassa até os Estados Unidos
O podcast é o formato de conteúdo que cada vez mais tem ganhado participação de mercado global. A praticidade e a característica de se poder ouvir em qualquer situação, são vantagens que atrai cada vez mais público.
Os brasileiros também têm aderido cada vez mais o uso do podcast no dia a dia. Atualmente o Brasil é terceiro país que mais consome podcast no mundo. O país só fica atrás da Suécia e Irlanda, primeiro e segundo colocado, respectivamente.
É o que revela um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e IBOPE sobre o consumo de podcast.
No Brasil são mais e 30 milhões de ouvintes, e mais de 40% dos brasileiros escutaram podcast pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Só como comparação, a Suécia (primeiro no ranking), possui uma taxa de de somente 7% acima do Brasil – 47% no total.
Podcast no mundo
No ranking mundial, o Brasil fica na frente de até países como os Estados Unidos e o Reino Unido – com 34% e 31%, respectivamente.
Na América Latina, o México e o Chile são dois países que também se destacam com percentuais entre 30% e 39%.
Na ponta oposta, os países que menos escutam podcasts são: Japão, Taiwan, Malásia e Paquistão – com aproximadamente 5%.
Com relação às plataformas para escutar podcast, o Spotifty segue na liderança com 25% da participação de mercado. O Apple Podcasts fica em segunda posição com 20%. E por fim o Google Podcasts fica em terceira colocação com 16%.
Ao se levar em consideração todos os podcasts a nível mundial, o podcast The Joe Rogan Experience (do apresentador Joe Rogan) fica em primeira posição, seguido pelo Call Her Daddy em segundo colocado, e o Crime Junkie em terceiro.
Os preferidos dos brasileiros
O Horóscopo Hoje, que conta diariamente sobre previsões dos signos, foi podcast mais ouvido do Brasil no último ano. Em segundo lugar ficou o podcast Mano a Mano, um podcast de entrevistas do Mano Brown. Os podcasts: Flow, Primocast e Café da Manhã, ficaram na 3ª, 4ª e 5ª colocação, respectivamente.
A grande maioria dos ouvintes de podcast, consomem o conteúdo em paralelo com outras atividades, como em tarefas domésticas, ao navegar com a internet e enquanto trabalham/estudam.
Com relação ao formato de conteúdo, os brasileiros preferem as entrevistas com convidados, com 55% da preferência. A narrativa de histórias reais e mesa redonda, seguem em segunda e terceira posição.
Desde o dito popular “a mídia impressa morreu”, muitas analogias também foram feitas sobre outros meios de comunicação tradicionais. Por exemplo, falou-se que a televisão seria substituída pelo streaming ou que o rádio está dando lugar ao podcast, que nos últimos anos tem ganhado mais importância como canal de comunicação.
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Recentemente, e no âmbito do Dia Internacional do Rádio (13 de fevereiro), a discussão sobre a “morte do rádio”, ou sua substituição por novas tecnologias sonoras, está mais forte do que nunca. Sem dúvida, a Internet muda tudo o que toca, e o rádio não é uma exceção: a transmissão de conteúdo sonoro está se tornando cada vez mais popular e entrou em cena através do que conhecemos como podcast.
A expansão deste meio possibilitou a muitas pessoas redescobrir o mundo do conteúdo sonoro. Especialmente porque o podcast pode ser ouvido em qualquer lugar e toca em assuntos que não estão no rádio tradicional.
Mas, o contexto nacional e global não deixou o rádio à sua própria sorte: na era das mídias sociais ele não é um meio obsoleto. Ainda é o meio de comunicação mais utilizado no mundo. Além disso, mostrou que pode se adaptar facilmente a situações de crise. Por exemplo, no início da pandemia da COVID-19, o rádio voltou a aparecer como um meio essencial para organizar ações de solidariedade em todo o mundo para reduzir as consequências da emergência sanitária. Portanto, a resposta é não, o rádio não está morto e o podcast não tomará seu lugar.
Por que o rádio sobrevive?
Desde que foi criado, o rádio é o maior meio de comunicação de massa, pois pode alcançar os cantos mais distantes do mundo, sendo acessível a pessoas de todas as etnias e estratos sociais. Apesar do advento de novas tecnologias, o rádio continua sendo a plataforma mais poderosa, dinâmica, participativa e versátil para que todos façam suas vozes serem ouvidas a partir de uma perspectiva ampla e diversificada.
Então, em vez de falar de substituição, por que não falar de dois meios de comunicação que podem se complementar e crescer por meio de suas diferenças? Aqui estão algumas diferenças básicas entre o rádio tradicional e o que alguns ainda chamam de “novo rádio”, ou seja, o podcast:
O sinal de rádio é local, com restrições legais, geográficas e tecnológicas devido a seu meio de transmissão.
O podcast é internacional, sem essas limitações.
O rádio se dirige a uma audiência ampla. Os podcasts são destinados a uma audiência de nicho.
O rádio oferece, principalmente, entretenimento e informações atuais. O podcast oferece conteúdo temático mais especializado, que agrega valor único e específico.
Na rádio, o diretor de programação decide o formato e o tipo de conteúdo que um produtor deve seguir. No podcast, o produtor ou mantenedor decide como personalizar o conteúdo de acordo com a reação do público.
No rádio, a emissora é a principal atração para o ouvinte. No podcast, os títulos de cada episódio são um gancho chave que atrai o ouvinte.
No rádio, alguns acreditam que a formação de comunidades não traz retorno de audiência. No podcast, o foco está em criar comunidades.
O rádio é escutado em segmentos, enquanto que os podcasts são ouvidos em sua totalidade, em uma única transmissão.
Em resumo, o rádio está mais vivo do que nunca e não apenas como uma das mídias de maior alcance global, mas, também em termos de estratégias de comunicação, como um canal que dá maior reputação aos porta-vozes, já que ainda é mais relevante se apresentar em um programa de rádio estabelecido do que em um podcast. Porém, os gêneros não estão em conflito, nem um derrotou o outro. Neste ecossistema, a coexistência é possível e o rádio e o podcast são prova disso.
Fonte: Another – agência independente que tem como objetivo revolucionar a comunicação estratégica por meio de campanhas poderosas e eficazes para posicionar várias marcas perante seus públicos.