Gad Insights 2023 apresenta 10 reflexões sobre os desafios das marcas em um cenário de intensa transformação tecnológica

Estudo do Gad chega à quarta edição e mapeia os caminhos que orientam a tomada de decisão sobre marcas e experiências

Barbie brands. A tecno-lógica das marcas. Conexões humanas ou artificiais? Estes e outros temas apresentados no Gad Insights 2023 indicam como as empresas devem se comportar ou se orientar em um futuro não muito distante, ou ainda, na atualidade.

Intitulado “Marcas Inteligentes – Bem-vindo à revolução da experiência”, o estudo desenvolvido pela consultoria de marca e experiência Gad, que chega à sua 4ª edição, é resultado de um trabalho que mapeou, ao longo dos últimos 6 meses, o comportamento de diversas marcas nacionais e internacionais, visando apoiar empresas e gestores em suas tomadas de decisão.

O Gad Insights, desde sua primeira edição, em 2020, tem apresentado importantes reflexões e recomendações preliminares para o mercado. Nos últimos quatro anos, serviu de bússola para apontar as constantes transformações sociais, econômicas, tecnológicas e humanas, e as rápidas mudanças de rota em diversos segmentos.

Desde o conceito do “novo normal”, aflorado durante a pandemia da Covid-19, com seus desafios e oportunidades; passando pela consistência, coerência e consciência como paradigma na gestão das marcas, em 2021; até chegar a um novo Zeitgeist (espírito da época), no estudo de 2022, embasado na polarização, no storydoing e na reputação das marcas, o relatório tem apresentado, ao longo das últimas edições, novos conceitos e cases globais que exemplificam cada insight.

Nessa 4ª edição do Gad Insights, o time de estratégia da consultoria investigou como o advento tecnológico tem revolucionado o universo das marcas e a maneira como elas buscam se relacionar com seus públicos, clientes e consumidores.

Sob esse contexto, como construir jornadas da marca à experiência, capazes de responder plenamente a um público hoje hiper midiático, multicanal e permanentemente conectado?

O novo relatório aponta para uma nova relação entre as pessoas, empresas, produtos e serviços, onde a inteligência artificial, a IoT (Internet das Coisas), a Realidade Virtual, as biotecnologias, o 5G, entre outras tecnologias, vêm se tornando ferramentas decisivas no aprimoramento ou mesmo na redefinição das experiências que vivenciamos. Nesse novo contexto, as marcas são inevitavelmente tecnológicas e ao mesmo tempo, “humanas”. Não há contradição aqui, mas sim, convergência. Esse ponto, por exemplo, é aprofundado no capítulo “Conexões humanas ou artificiais?”.

Já o capítulo “A tecno-lógica das marcas” discute como a tecnologia vem redefinindo o discurso, as entregas e as experiências de marcas que não são nativas digitais e atuam em segmentos variados, como o da moda, de bens de consumo e o da saúde – e até que ponto as ferramentas tecnológicas podem ser um pilar de diferenciação de uma marca.

Por fim, o tópico “Barbie Brands” aponta que em um mundo de mudanças aceleradas, com novos ideais e mentalidades nascendo a todo momento, as marcas inteligentes conseguem se questionar sobre a necessidade de uma nova visão de mundo ou até uma transformação da marca e do próprio negócio, assumindo eventuais inadequações para iniciarem um novo ciclo a partir daí. Muito parecido com o movimento da Barbie e sua empresa-mãe Mattel, que começou a produzir novas linhas de produtos mais inclusivos nas últimas décadas, culminando no lançamento do filme, em 2023, que selou a transformação da boneca.

“Nesse ambiente integrado, as marcas precisam ser inteligentes, de fato. Saber fazer e refazer as perguntas certas para (re)definirem suas abordagens e produzirem experiências impactantes, que revolucionam, enfim, a sua construção de valor e transformam positivamente o negócio”, destaca André Chuí, Partner e Head de Estratégia do Gad.

A seguir, confira os títulos dos insights que ilustram esse conteúdo. O material completo está disponível no site do Gad

  1. Conexões humanas ou artificiais?
  2. Ultra experiências
  3. Brand Insperience
  4. A tecno-lógica das marcas
  5. O risco da incoerência
  6. Escuta ativa
  7. Confiança antes de tudo
  8. Influência virtual, mas não artificial.
  9. Uma por todas, todas por uma
  10. Barbie brands

Fonte: Assessoria de Imprensa – Andrea Martins

Novo curso do Grupo de Planejamento

INSIDE ANTES DO INSIGHT: ESTRATÉGIAS DE UMA PALHAÇA

Pessoas que trabalham com estratégia de comunicação dentro e fora de agências são treinadas em olhar para todos os lados.

São verdadeiras antenas em busca de sinais e tendências ligadas aos mais diversos cenários e audiências. E, por vezes, a gente se esquece de olhar para um lado super importante, o lado de dentro. Essa aula visa trazer provocações sobre como a gente se relaciona com o nosso mundo interno em favor do crescimento pessoal e profissional.

Em um dia a dia tão corrido, com tantas pressões, esse olhar pode nos ajudar a ter uma escuta mais ativa, a nos percebermos mais e a nos aproximarmos de nós mesmos, entendendo nossos limites e descobrindo potencialidades.

Com quem?
Marina Campos, Fundadora do POP e do Relações Simplificadas

A publicitária que virou palhaça. É assim que muita gente a conhece. Foram 14 anos em grandes agências de propaganda, fazendo planejamento estratégico para inúmeras marcas como Natura, J&J, Unilever, Renault, Nissan, Sprite, MTV, entre tantas outras. Um longo e bonito processo de mudança – em busca de significado e propósito – me levaram até a arte do palhaço. E a certeza de ter uma resposta para a questão de desenvolvimento humano à altura da complexidade que enfrentamos no mundo hoje, levou-me a criar a POP – Palhaços a Serviço das Pessoas, em parceria com a Mônica Malheiros, em 2007. Em 2016, criei a Relações Simplificadas, em parceria com o psicólogo e psicanalista Francisco Nogueira. Uma consultoria voltada às relações entre equipes, com foco em mudança de mindset e soft skills. O planejamento continua lá; os insights, também; a paixão por pessoas, por comunicação, no centro de tudo; a diferença repousa sobre um nariz vermelho!

Quando?
10/10/2023
De 19:30 às 21:30.

Onde?
Evento presencial, na F.Biz.

Quanto?
Valor para “associados ao GP”: R$50,00
Valor para “Inscrição Avulsa (sem associação)”: R$200,00
Valor para “Combo Associação + Inscrição”: R$200,00

Como faço para me inscrever?
Basta clicar aqui

Coluna “Discutindo a relação…”

Seja analítico e estratégico e dê um passo a frente no mercado

Por Josué Brazil

Em várias conversas com profissionais mais maduros de nosso mercado uma constatação tem ficado evidente: a falta de pensamento analítico e estratégico dos jovens que chegam para atuar em agências, empresas e veículos de comunicação.

Foto de RF._.studio

Parece faltar aquela capacidade de olhar para um cenário, um mercado de atuação, um produto/serviço e formular questões e problemas que auxiliem na condução de estratégias.

A comunicação, a propaganda e o marketing são campos em constante evolução, impulsionados por mudanças tecnológicas, sociais e culturais. Para conseguir sucesso nesses segmentos, é essencial ampliar a capacidade analítica e estratégica. Vamos discutir a importância dessa expansão, com base nas ideias de dois autores de renome: Philip Kotler e Marshall McLuhan.

Philip Kotler, um dos principais nomes na área de marketing, enfatiza a necessidade de uma abordagem estratégica sólida em seu livro “Administração de Marketing”. Ele argumenta que o marketing vai muito além da simples venda de produtos ou serviços. É um processo complexo que envolve a compreensão profunda dos clientes, dos concorrentes e do ambiente de negócios. Kotler defende que os profissionais de marketing precisam ser analíticos para coletar e interpretar dados sobre o mercado e estratégias para criar planos práticos que atendam às necessidades dos clientes.

Marshall McLuhan, por outro lado, é conhecido por suas ideias revolucionárias sobre a mídia e a comunicação. Em sua obra “Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem”, ele argumenta que os meios de comunicação têm impacto profundo na sociedade e na cultura. McLuhan acreditava que entender como os meios de comunicação afetavam a percepção e o comportamento das pessoas era fundamental para qualquer pessoa envolvida na comunicação e na propaganda. Ele incentivou os profissionais e futuros profissionais a serem analíticos ao examinar o impacto dos meios de comunicação e estratégias ao usar esses insights para criar estratégias eficazes e mensagens úteis.

Ampliar a capacidade analítica e estratégica é crucial em um mundo onde a concorrência é terrível e as expectativas e necessidades dos consumidores estão em constante mudança. Os profissionais de comunicação, propaganda e marketing precisam ser capazes de analisar dados, identificar tendências, compreender o público-alvo e desenvolver estratégias que se adaptem às circunstâncias em evolução. Para além disso, devem estar cientes de como os meios de comunicação moldam a sociedade e serem estratégicos ao criar mensagens persuasivas que interajam com o público.

Os ensinamentos de Philip Kotler e Marshall McLuhan destacam a importância da capacidade analítica e estratégica para o sucesso em comunicação, propaganda e marketing. Essas habilidades são essenciais para navegar no ambiente dinâmico e cada vez mais exigente desses campos e para criar estratégias estratégicas que alcancem e envolvam o público-alvo.

É preciso que as faculdades e universidades promovam e despertem interesse pela capacidade analítica, trabalhando habilidades relacionadas a isso em diferentes disciplinas e atividades e usando novos recursos pedagógicos que possam extrapolar as aulas tradicionais.

Levantamento nacional aponta que pessoas gastam 83,5% mais quando usam cashback

Estudo da IZIO&Co mostra que o benefício disparou o nível de engajamento dos clientes, que proporcionaram um aumento de 17,6% no ticket médio dos varejistas

A IZIO&Co, a mais completa solução de conexão de todas as pontas da cadeia varejista com o shopper, realizou um estudo, que abrangeu todas as regiões do país, para entender o comportamento de mais de 1,4 milhão de consumidores, com aqueles que usam cashback e os que não usam. Segundo o levantamento, os mais de 20 varejos pesquisados apontaram que o primeiro grupo apresentou gastos maiores entre janeiro e maio de 2023, com uma média mensal 83,5% mais alta do que os demais; na maioria dos casos, a variação do valor das compras entre esses dois tipos de clientes foi de 60% a 120%, diferença causada pelo índice mais elevado de frequência (57,5%) e, principalmente, por um aumento substancial de 17,6% no ticket médio.

Carlos Venturini

Para Carlos Venturini, diretor de inteligência de dados da empresa, o resultado comprova que essa é uma estratégia mais eficaz e rápida do que outras para potencializar a visibilidade da marca, engajar e fidelizar o público-alvo. “A loja pode adaptar a geração de crédito à sua realidade, enquanto os shoppers passam a ter uma maior facilidade em adquirir os produtos e serviços, no momento e da maneira que acharem melhor”, diz. “Ou seja, é um formato que promove uma aproximação entre o estabelecimento e o cliente de modo completamente transparente, direto e sem burocracias, tornando-se uma ferramenta quase que indispensável para o competitivo cenário atual do varejo, uma vez que acelera a ampliação e qualidade das vendas”, completa.

Ainda vale destacar que a pesquisa da IZIO&Co avaliou uma base de mais de 1 milhão de consumidores em todo Brasil que haviam recebido o primeiro cashback em janeiro de 2023 e já compraram antes nas lojas. Assim, a companhia identificou que o gasto por pessoa após o recebimento do benefício foi 31,5% maior na média entre esse mês e abril, se comparado ao período de setembro a dezembro do ano passado; isso demonstra que a solução realmente é engajadora, pois o consumidor se sente mais confortável em gastar mais ao saber que receberá parte daquele valor de volta para a próxima compra.

Com esses dados levantados, a empresa espera fornecer insumos aos varejistas sobre os perfis dos clientes e as reais vantagens de uma categoria que vem crescendo constantemente no País pela sua capacidade de atraí-los e retê-los. Outra pesquisa, desta vez realizada pelo Mobile Time e Opinion Box, demonstra um pouco desse contexto ao revelar que 42% dos shoppers que compram em aplicativos consideram o cashback a melhor funcionalidade. Além disso, a Cuponomia, site que oferece crédito para compras no e-commerce, revela que a ação movimentou cerca de R$ 10 bilhões em 2022, o que demonstra como os consumidores têm aderido a essa modalidade de compra que devolve parte do valor gasto.