Destaque os benefícios para ter peças e campanhas publicitárias eficazes

Foto de Eleni Afiontzi na Unsplash

Por Josué Brazil

Quando o consumidor se depara com uma peça ou campanha publicitária, ele geralmente se pergunta: “Como isso pode melhorar minha vida?”. Essa é a chave para destacar os benefícios de um produto ou serviço: focar na transformação que ele proporciona. Em vez de apenas descrever as características técnicas, concentre-se nas vantagens reais e tangíveis que os clientes terão ao utilizá-lo.

Aqui estão alguns passos para trabalhar esse ponto de maneira eficiente:

1. Traduza características em benefícios

Os consumidores, as pessoas, nem sempre conseguem fazer a conexão entre as especificações técnicas e os benefícios práticos. Cabe à sua campanha traduzir esses detalhes de forma clara. Por exemplo:

Característica: “Smartphone com bateria de 5000mAh.”

Benefício: “Fique conectado o dia inteiro sem precisar se preocupar com carregadores.”

Essa abordagem mostra como a tecnologia impacta positivamente a experiência do cliente.

2. Apele para as emoções

As decisões de compra muitas vezes são emocionais, mesmo quando justificadas racionalmente. Destaque benefícios que se conectem com sentimentos como conforto, segurança, felicidade ou realização pessoal. Por exemplo:

“Este colchão não é apenas confortável, ele transforma suas noites em experiências de descanso profundo, para que você acorde renovado e cheio de energia.”

3. Destaque a solução de problemas

Uma das formas mais eficazes de comunicar benefícios é mostrar como seu produto resolve dores específicas do consumidor. Identifique os principais problemas do seu público-alvo e mostre como você pode solucioná-los:

“Cansado de roupas que desbotam após poucas lavagens? Nosso tecido exclusivo garante cores vivas por muito mais tempo.”

4. Use linguagem simples e direta

A comunicação deve ser clara e acessível. Evite jargões ou termos técnicos que possam confundir o consumidor. Fale a língua dele, usando frases curtas e objetivas que entreguem a mensagem de forma imediata.

“Nosso aspirador sem fio é leve, prático e deixa sua casa limpa em minutos.”

5. Incorpore benefícios funcionais e emocionais

Os benefícios funcionais tratam das vantagens concretas, como economia de tempo ou dinheiro, enquanto os emocionais se conectam às experiências e sentimentos. Ambos devem ser explorados:

Funcional: “Economize até 30% na conta de energia com nosso refrigerador eficiente.”

Emocional: “Sinta a tranquilidade de cuidar do planeta enquanto cuida da sua casa.”

6. Mostre benefícios exclusivos

Se o seu produto ou serviço oferece algo que a concorrência não tem, essa é uma oportunidade de ouro para destacar um diferencial. Dê ênfase ao que torna sua oferta única:

“Somente aqui você encontra entrega expressa em até 1 hora, garantindo conveniência e agilidade no seu dia a dia.”

7. Use histórias e exemplos

Histórias reais ou hipotéticas ajudam a tangibilizar os benefícios e facilitam a conexão com o consumidor. Por exemplo:

“Maria trabalhava o dia inteiro e mal tinha tempo para cozinhar. Graças à nossa panela elétrica multifuncional, ela prepara refeições saudáveis em minutos e ainda aproveita mais tempo com a família.”

8. Inclua provas e garantias

Nada reforça mais os benefícios do que demonstrações concretas ou garantias de qualidade. Ofereça depoimentos, avaliações positivas ou provas científicas que confirmem os resultados prometidos:

“9 em cada 10 usuários afirmam que nossos calçados são os mais confortáveis que já usaram. Experimente por 30 dias ou devolvemos seu dinheiro.”

A experiência do consumidor

Destacar os benefícios em uma campanha publicitária não é apenas uma questão de apresentar o que o produto faz, mas de mostrar como ele transforma a experiência do consumidor. Ao seguir essas estratégias, sua mensagem se torna mais impactante, conectando-se com as necessidades e desejos do público de maneira clara e convincente.

Coluna “Discutindo a relação…”

Pessoas são negócios. Negócios são pessoas.

Por Josué Brazil

Foto de Clay Banks na Unsplash

Resolvi escrever sobre isso este mês mesmo sendo um tema muito pisado e debatido nos últimos dias, meses e até anos.

A decisão de escrever sobre esse tema veio de uma conversa no Whatsapp com uma jornalista amiga que estava com algumas dúvidas profissionais, pois está lançando seu próprio negócio.

Falamos de como hoje o cenário de comunicação tem tudo a ver com parcerias e colaborações. Tem a ver com contar com o apoio e parceria profissional de pessoas com expertises diferentes.

A comunicação social está complexa demais para um único profissional dar conta de tudo. Muitas áreas novas, muitas demandas novas, muitas tecnologias novas. E aí juntei isso com uma entrevista que assisti há uns dois ou três dias no canal Market (692 na Claro). Nesta entrevista falou-se sobre conectar pessoas. O entrevistado, basicamente, é um especialista em conectar pessoas e, como decorrência desta ação, gerar negócios.

E é aí que entra a obviedade que já está expressa no tema deste artigo, mas que segue sendo importante repetir: negócios e empresas são feitas de pessoas. Pessoas fazem negócios. Conectar pessoas é conectar negócios. Conectar pessoas é gerar novos e mais negócios.

A ideia de um profissional ou empresa que domine tudo, conheça tudo e faça tudo (bem feito) é cada vez mais utópica e, no meu humilde ponto de vista, impossível.

E quando olhamos deste prisma fica também muito claro que buscar associação com pessoas que nos ajudem a resolver problemas e nos conectem com outras pesoas que podem também nos ajudar e impulsionar nossos negócios (e os delas), é o caminho mais inteligente e adequado.

Vou me tomar como exemplo. Sou bom em ter ideias e pensar em projetos. Não sou muito bom em executar, colocar em pé estas ideias e projetos. Sou muito ruim em vender estas ideias e projetos. O ideal é que eu sempre busque pessoas e empresas parceiras com capacidade de execução e com expertise comercial. E juntar todo mundo em torno da mesma ideia e do mesmo projeto. Todo mundo ganha. Sem isso talvez ninguém ganhasse, pois muito provavelmente a ideia ou projeto nunca iria além dos domínios do meu cérebro.

A gente tem que ser bom em entender pessoas. Em sacar no que elas são boas. E conectar pessoas e negócios diferentes aos nossos negócios.

Penso assim… E você?!

Como fazer sua marca se destacar da concorrência

por Ana Meneguini*

Se tem uma dúvida recorrente na cabeça de muitos empreendedores e líderes de negócios certamente é “como destacar minha marca?”. A pergunta por trás da pergunta em geral se desdobra em duas: como vender mais e como fidelizar melhor meu cliente?

Essas são as dores, mas a solução está na marca. Marcas fortes atraem mais. Marcas fortes engajam e convergem mais. Marcas fortes duram por mais tempo. Por isso, vivem um ciclo virtuoso. E como tornar sua marca forte? Como destacá-la da concorrência?

Cuidado da tríade PBR – People, Branding, Revenue. People, em inglês, quer dizer, pessoas, branding, marca, revenue, receita.

Parece óbvio mas não é: a marca é o alicerce sobre o qual a receita se constrói. Você pode estar se perguntando “mas eu só queria vender mais”. Explico: pessoas são a matéria prima sobre a qual a marca se alicerça.

São as pessoas que executam as entregas que transformam suas promessas de marca em tangíveis que são usufruídos pelo mercado consumidor, gerando receita. Se você não cuida das pessoas, não dá a elas um norte claro, uma estratégia clara, seus números vão denunciar dispersão de energia e perda de oportunidade. E isso tudo impacta negativamente a geração de novas vendas.

Foque nas pessoas. Alicerce sua marca nelas. Deixe que elas façam seu trabalho, inspire-as a impactarem a economia, a se envolverem com a comunidade que se interessa e que precisa da sua solução, e aí, colha rentabilidade sustentável.

Porque pessoas autênticas formam times fortes, que advogam pela sua marca porque se identificam legitimamente com a mudança que ela faz, e suportam as intempéries do mercado e as volatilidades do cotidiano – se, é claro, sua marca for de verdade verdadeira.

Uma vez que as pessoas estejam bem direcionadas, é hora de olhar para o mercado e entender: “o que o meu concorrente faz melhor que eu?” – Uma pergunta que, quando bem elaborada, pode trazer inovação no seu jeito de oferecer seu produto ou serviço. E novas oportunidades de se comunicar melhor e vender mais.

Retorne para as pessoas! Seus clientes. Clientes são pessoas que podem se tornar advogados e embaixadores da sua marca.

É possível co-criar com seus clientes? Não perca a oportunidade. O senso de comunidade é o novo cartão fidelidade. Abrace essa causa. Pessoas, marca e receita: três elementos voláteis, orgânicos, mutáveis. E exatamente por isso, belos, desafiadores, apaixonantes.

É possível fazer algum tipo de sucesso cuidando apenas de um? Sim, claro.

Este sucesso é sustentável a longo prazo? Não, com certeza não.

*Ana Meneguini

Fundadora e estrategista em Branding, Geração de Demanda e Receita na Introduce to Market (ITM). Possui mais de 20 anos de experiência e com especialização em Branding, Growth, trade marketing, vendas, comunicação interna e institucional. O alto nível de especialização nestes temas, deve-se ao fato de ser visionária dos lugares que pode alcançar como empreendedora e com um perfil de liderança movido por desafio e voltado a resultados.

Marketing de experiência é diferencial para conquistar e fidelizar clientes

Com amplo poder de escolha que a internet proporciona, estratégia é ideal para encantar e manter laço mais próximo com o público-alvo em meio a tantos concorrentes

Conhecido por estimular e fidelizar o relacionamento com o cliente, o marketing de experiência cria estratégias para encantar os consumidores por meio dos sentidos e das emoções, e tem sido aplicado em áreas como varejo, branding e marketing de eventos e turismo. Hoje, segundo a empresa Salesforce, 89% dos clientes dizem que a experiência vivenciada com as marcas é tão importante quanto os produtos e serviços e 94% gostam de ser tratados como pessoas, e não números.

No Brasil, ainda vemos muitas dessas ações associadas a grandes empresas, sendo que uma experiência não precisa necessariamente ser grandiosa para tocar as pessoas e emocionar. Isso ocorre porque muitas empresas ainda desconhecem as aplicações do marketing de experiência, e tendem a manter o tradicional ao invés de surpreender, mesmo que com pequenas e significativas ações.

Imagem de Gerd Altmann do Pixabay

Segundo Manuela Schmidt fundadora da Happy Help – plataforma que nasceu com o objetivo de facilitar a criação de redes de colaboração- as empresas poderiam ter um melhor aproveitamento do marketing de experiência para se destacarem em um mundo onde há cada vez mais concorrência, e onde os consumidores estão mais exigentes e buscando por diferenciais no momento de comprar ou consumir determinado produto ou serviço.“ As ações de marketing estão cada vez mais abundantes e as pessoas estão buscando valorizar seu tempo e dinheiro com experiências que façam sentido e que caibam em suas vidas e em seus valores”, explica.

Além do mais, o marketing de experiência é considerado um diferencial competitivo por fidelizar clientes a partir das emoções. “Ao usar as emoções e os sentidos para se conectar com as pessoas, as marcas criam uma relação além do consumo fazendo com que os clientes consigam ver e sentir a presença delas em suas vidas”, aponta Manuela. “Cada estratégia constrói um pequeno laço com o cliente. Daí a importância da oferta contínua de experiências memoráveis, de todas as formas possíveis”, completa.

A maneira mais simples e utilizada de aplicação de marketing de experiência é a partir do estímulo dos cinco sentidos. “Associar sons, perfumes, imagens e texturas a cada contato do cliente com a marca pode ser caracterizado como marketing de experiência, quando feito com propósito”, explica Manuela. Há também aquelas formas de fazer o cliente se sentir especial, extrapolando a relação para além do básico. “Um bom atendimento, um pós venda atencioso, um presente em uma data importante, uma surpresa – cada detalhe conta para emocionar os clientes”, conclui.

O valor do marketing de experiência para a comunidade

Quando uma pessoa vivencia uma boa experiência em um negócio local, tende a falar disso. Caso contrário, deixa de consumir a marca. Segundo pesquisa “2021 Global Marketing Trends”, dos quase 2.500 entrevistados, uma a cada quatro pessoas declarou que se afastou de marcas que mostraram agir apenas por interesse próprio.

Considerando que atualmente a maioria dos negócios possui alguma presença digital – e muitos migraram para plataformas digitais por causa da pandemia – o alcance desses depoimentos se expandem consideravelmente, assim como a atenção (positiva ou negativa) sobre empresas e profissionais. Isso, somado à mudança do perfil dos consumidores que estão mais exigentes e mais conscientes do poder de sua opinião, mostra a importância de uma boa impressão a cada contato.

Um exemplo de como proporcionar uma boa experiência é a ferramenta que a Happy Help está lançando em breve, os Happy Places & Partners – uma forma inovadora de conectar empresas que querem impactar positivamente as pessoas e comunidades, com atuais e futuros clientes que estão abertos e interessados em vivenciar novas maneiras de se relacionar com produtos e serviços. “Nossos usuários são estimulados a falar sempre a verdade das marcas e estabelecimentos e compartilhar organicamente em suas redes sociais sobre o relacionamento e a experiência que tiveram no local. Dessa forma, outros usuários poderão escolher ir ou não nesses locais”, explica a fundadora.

De acordo com Manuela, uma boa impressão é o cartão de visita que fala por si só, assim como o boca a boca – o marketing mais antigo e que gera uma credibilidade quase inquestionável. “As pessoas estão retomando o valor das comunidades locais e querem consumir de empresas que valorizem a vizinhança, respeitem e criem laços com as pessoas. Os negócios acabam virando um bem comum, que serve e cuida da comunidade”, explica.

Sobre Manuela Schmidt

*Manuela Schmidt, Fundadora da Happy Help. Com mais de 17 anos de carreira, é formada em Publicidade pela Unisul, com mestrado em Direção Criativa pelo Istituto Europeo di Design de Roma, e certificada em Empreendedorismo pela Harvard BSO. Após uma experiência pessoal desafiadora, viveu a necessidade de uma rede de apoio ativa e assim criou a Happy Help.

Sobre a Happy Help

A Happy Help é uma plataforma que nasceu com o objetivo de facilitar a criação de redes de colaboração. Disponível na web e aplicativo (IOS e Android), permite o compartilhamento de talentos, conhecimentos e habilidades entre os usuários. Conta com uma moeda interna para mediar trocas indiretas de ajuda, como terapias, ensino de idiomas, consultorias para pequenos empreendedores e diversas outras formas de apoio ao próximo.

Fonte: Motim.cc – Assessoria de Imprensa