O que eu preciso saber ou aprender para trabalhar com marketing digital?

Por Josué Brazil

Essa é a pergunta que não quer calar. Com o crescimento contínuo do marketing e da publicidade digital e a consequente sofisticação e amplitude das ferramentas e funções, fica cada vez mais difícil saber de tudo neste segmento.

Imagem de Chen por Pixabay

Vamos, entretanto, tentar mostrar o que é preciso para desbravar o mundo do marketing digital. Esse universo dinâmico envolve desde a arte de engajar pessoas nas redes sociais até o uso estratégico de dados para promoção de campanhas. Se você tem interesse na área, veja abaixo os principais pontos para se destacar.

1. Conhecimentos técnicos e ferramentas essenciais
Começar com o básico é o primeiro passo: SEO e SEM . Saber otimizar sites e conteúdos para aparecer bem no Google (SEO) é essencial, assim como entender de campanhas pagas em plataformas como Google Ads (SEM). Ah, e as redes sociais? Além de conhecer as plataformas, como Instagram, TikTok e LinkedIn, vale aprender sobre algoritmos e anúncios pagos (Social Ads).

E não para por aí! E-mail marketing é outro pilar do marketing digital – por isso, plataformas como Mailchimp e RD Station podem ser grandes aliadas. E para analisar se tudo está indo na direção certa, o Google Analytics e o Google Data Studio são os melhores amigos do profissional de marketing.

2. Estratégia de Conteúdo: criatividade a todo vapor
A criação de conteúdo é onde as ideias brilham! Planejar posts, textos, vídeos e tudo o que conecta o público à marca é fundamental. Isso inclui copywriting , aquela escrita persuasiva que faz o público querer saber mais, e SEO de Conteúdo , que é alinhado a criação com práticas que ajudam o conteúdo a ganhar destaque.

3. Publicidade e Performance: foco nos resultados
Para quem gosta de performance, entender as campanhas pagas é indispensável. Google Ads, Facebook Ads e outras plataformas de mídia paga permitem criar e otimizar anúncios que vão direto ao ponto! E se você gosta da ideia de trabalhar com influenciadores, vai curtir saber mais sobre marketing de influência , uma tendência que não para de crescer.

Além disso, para orientar o cliente pela jornada de compra, é fundamental entender o funil de vendas – atrair, converter e reter clientes exigem táticas específicas e fazem toda a diferença no sucesso das campanhas.

4. Análise de Resultados: paixão por métricas
Nenhuma campanha de marketing digital vive sem análises. Compreender KPIs e outras métricas de desempenho, como ROI (Retorno sobre Investimento) e CTR (Taxa de Cliques), é o que permite analisar resultados e fazer ajustes para melhorar cada vez mais. E se você quiser testar, vale apostar nos Testes A/B , que ajudam a identificar o que funciona melhor e afinar as estratégias.

5. Soft Skills: criatividade e colaboração
No mundo digital, as soft skills fazem toda a diferença. Criatividade e capacidade de inovação são fundamentais para se destacar em campanhas e gerar impacto. Adaptar-se às mudanças e tendências também é essencial, pois o marketing digital se transforma constantemente. E, claro, um bom comunicador, que sabe trabalhar em equipe, consegue levar as estratégias muito mais longe.

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Esse é o kit de sobrevivência básico para quem quer entrar e crescer no marketing digital. Com cursos, prática e vontade de experimentar, qualquer um pode se tornar um especialista na área e fazer a diferença nas campanhas digitais.

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O futuro do empreendedorismo terá grande contribuição da geração 50+

Por Luis Namura

Aproveitando que estamos no Outubro Prateado, gostaria de provocar algumas reflexões importantes sobre o Empreendedorismo na maturidade que serão de grande valia em um futuro bem próximo. Sábios serão aqueles que souberem agarrar as oportunidades. Palavra de quem faz parte dessa estatística e quer ver todo mundo produzindo, em prol da saúde física e mental.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo está aumentando por um envelhecimento populacional acelerado, e estima-se que até 2030, aproximadamente, uma em cada seis pessoas terá 60 anos ou mais. Esse fenômeno global se dará por causa do aumento da expectativa de vida e é resultado de uma combinação de fatores, incluindo avanços na medicina, melhores condições de vida e de saúde pública, além de uma queda nas taxas de fertilidade em muitos países. De acordo com o IBGE, até 2030 o número de idosos em nosso país superará o de crianças. A população com mais de 60 anos ultrapassará o número de pessoas com menos de 14 anos, refletindo um envelhecimento populacional acelerado. Em 2050, espera-se que cerca de 30% da população brasileira seja composta por idosos, posicionando o Brasil como o sexto país mais envelhecido do mundo. Ou seja, querendo ou não, terão que nos aturar.

Ainda pegando carona nas estatísticas, atualmente dos mais de 25,6 milhões de empreendedores em atividade no Brasil, cerca de 6,5 milhões têm mais de 55 anos – o equivalente a toda a população da cidade do Rio de Janeiro. Os dados são da última pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, feita em parceria com o Sebrae.

Diferentemente do que muitos acreditam, esses indivíduos não formam um grupo homogêneo. Fatores como histórico de vida, escolaridade e região do país em que vivem tornam complexa a tarefa de fomentar esse tipo de empreendedorismo. Há aqueles que, ao serem demitidos depois de muitos anos de emprego com carteira assinada, não conseguem se recolocar por conta do etarismo velado e enxergam na possibilidade de abrir o próprio negócio a única saída para sustentar a família.

Outros empreendem de forma planejada, depois de muita reflexão, estudo e preparo. Parte deles cria marcas de sucesso, se consolida no mercado e mantém clientes fiéis, em contraste com quem luta diariamente para equilibrar seu fluxo de caixa e pagar as contas.

Temos visto os 50+ criando negócios com base em suas experiências pessoais, que envolvem a inclusão, diversidade e acessibilidade, muitos inclusive tornando-se influenciadores digitais em suas áreas de atuação. Outra realidade muito presente no Brasil é que uma grande parcela também é obrigada a cuidar de familiares idosos, precisando adequar seus horários e agendas para dedicarem-se a negócios online ou que possam ser tocados no home office.

O empreendedorismo é um caminho bastante promissor para quem atingiu a maturidade, seja por conta das experiências acumuladas ou pelas oportunidades de reinvenção pessoal e profissional.

Temos muitos ícones dentro da história mundial que até hoje servem de inspiração para várias gerações de investidores, como Henri Nestlé (Nestlé), Joseph Campbell (Sopas Campbell’s), John Pemberton (Coca-Cola), Charles Flint (IBM), Harland Sanders (KFC) e Ray Kroc (McDonald’s).

Entre as vantagens de empreender em uma fase mais madura podem ser destacadas a sabedoria e conhecimentos acumulados, já que esses profissionais trazem uma bagagem sólida, tanto em habilidades técnicas quanto em inteligência emocional para atuar na gestão de conflitos. Isso pode ser um diferencial ao tomar decisões estratégicas. Investir em um negócio em fases mais avançadas da vida pode oferecer mais flexibilidade para ajustar o ritmo de trabalho, equilibrando a vida pessoal e profissional.

Muitas vezes, as pessoas maduras buscam negócios que lhes permitam um estilo de vida mais equilibrado, sem a pressão de um trabalho tradicional de tempo integral.

Existem muitos nichos para empreendedores maduros em que é possível investir com segurança, como consultoria e mentoria. Setores como Finanças, Gestão de Negócios, Recursos Humanos, Marketing, Comunicação, Educação e Tecnologia frequentemente demandam da expertise de especialistas com vasta experiência de mercado.

Ao empreender nessa fase da vida é essencial focar em estratégias que aproveitem sua experiência e recursos, além de ter um planejamento robusto para evitar riscos desnecessários. Entre os pontos importantes a serem considerados, destacam-se planejamento e estratégia, avaliação de mercado, entender a concorrência, o público-alvo e as tendências do setor em que deseja atuar pode ajudar a definir estratégias competitivas e identificar oportunidades não exploradas

Explorar novas possibilidades pode ser também uma maneira de realizar sonhos que talvez tenham sido adiados ou, até mesmo, esquecidos durante os anos de trabalho formal. A experiência acumulada oferece uma base sólida para a criação de um negócio bem sucedido, mas o mais importante é que essa fase da vida permite aliar propósito e paixão ao empreendimento. Investir nessa fase pode significar na criação de um negócio alinhado aos valores pessoais, como apoio a causas ambientais ou ajudar a melhorar a vida de outras pessoas. Negócios de impacto social ou economia colaborativa ganharam força, e empreendedores maduros podem se destacar ao trazer experiência e visão de longo prazo a esses mercados.

O que sempre reforço com meus mentorados é que o aprendizado deve ser constante, por isso nunca é tarde para se dedicar a cursos de atualização e especialização. Eu mesmo finalizei um MBA este ano e estou cursando outro em Macroeconomia & Portfólio Management.

Então, eu espero que depois de ler esse artigo você já esteja se preparando para alçar voos gigantescos até 2030.

*Luis Namura é Engenheiro do ITA, mentor empresarial e CEO do grupo Vitae Brasil

Duas vagas no CedLab

Laboratório CedLab abre duas vagas

Uma vaga é para contratação de designer gráfico PJ e a outra é para estágio em marketing. A empresa fica em Pindamonhangaba.

Confira tudo nas artes abaixo.