Levantamento realizado pela Inflr aponta que as empresas pretendem investir mais em campanhas com influenciadores neste ano
O marketing de influência tem se destacado entre outras campanhas de marketing digital no mundo inteiro. Muitas marcas têm enxergado essa oportunidade e apostado em estratégias com influenciadores para aumentar o interesse do público por meio do poder da influência presente nas redes sociais.
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Pensando nisso, a Inflr, adtech pioneira em ações com influenciadores digitais, realizou um estudo com cerca de 100 empresas e criou um panorama com objetivo de avaliar as expectativas de investimento e de crescimento do marketing de influência neste ano. Segundo a pesquisa, 70% das empresas entrevistadas direcionaram recursos para essa estratégia no ano passado. Além disso, o levantamento afirma que até o final de 2023, as empresas pretendem investir 64% a mais de recursos nestas estratégias do que em 2022.
“Nos últimos anos, o marketing de influência ganhou destaque nas campanhas feitas para a internet. Foram muitos resultados positivos, envolvendo desde a melhora da imagem das marcas até a relação com os clientes”, explica Thiago Cavalcante, CEO e CSO da Inflr. “É natural que as empresas queiram aumentar as ações com influenciadores e o ROI costuma ser bem significativo quando a estratégia certa é aplicada”, finaliza o CEO.
Sobre a Inflr
A Inflr é uma AdTech pioneira em ações com influenciadores digitais. Ela permite que as marcas se comuniquem com 100% dos seguidores de cada influenciador, por meio de diferenciais únicos no mercado, como a multisegmentação e o remarketing. Foi fundada em 2019 pelos sócios Bruno Niro, Thiago Cavalcante e Tiago Brandão.
Setor deve movimentar cerca de US$ 557 bilhões neste ano, o que representa 65% da receita total de anúncios
Segundo o estudo Digital AdSpend Brasil, a publicidade digital nacional movimentou R$14,7 bilhões no primeiro semestre de 2022. Isso representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período, em 2021.
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Para 2023 a expectativa, de acordo com pesquisa do GroupM e Magna, é que o setor movimente cerca de US$ 557 bilhões em todo o mundo, respondendo por 65% da receita total de anúncios do ano.
Confira abaixo o que está em alta no setor de publicidade digital em 2023.
Televisão e online andam lado a lado
Segundo pesquisa da Nielsen Media Research com a MetaX, 70% dos entrevistados usam smartphone enquanto assistem televisão. Ainda segundo o estudo, 49% dos entrevistados dizem buscar no celular por produtos que viram um anúncio na TV.
Além disso, dados da empresa GWI apontaram que Brasil é líder regional em tempo gasto pelas pessoas assistindo TV e streaming online, com 1h48 contra, 1h39 da média latinoamericana.
Segundo Khalil Yaghi, Country Manager da Equativ no Brasil, adtech global especializada em análise de vídeo, publicidade programática e monetização de vídeos online, o Brasil é um país propício para as marcas utilizarem as chamadas estratégias “Cross Devices”, que consistem em estar presente em todos os dispositivos que o usuário consome, guiando a jornada de compra.
“Uma das estratégias que têm sido mais utilizadas é a TV Sync, em que um conteúdo passa na TV e por meio de palavras-chave, pré-escolhidas, o anúncio é lançado no celular. Essa ferramenta se faz muito útil, visto que, as pessoas têm utilizado muito mais telas ao mesmo tempo”, explica Yaghi.
Com isso, as empresas têm a oportunidade de testar novos formatos que podem ser muito mais eficazes, por entender os hábitos dos consumidores e dar a eles a oportunidade de adquirirem produtos com muito mais facilidade.
Transparência aumenta desempenho nas campanhas
Para editores ou espaços em que é possível inserir publicidade digital, mais comumente conhecido como “publishers”, ter transparência nos processos de veiculação de anúncios é importante. Dessa forma, é feita a prestação de contas em relação às métricas alcançadas nas campanhas, o que gera melhores resultados de otimização na distribuição dos anúncios. “A transparência nas campanhas publicitárias faz com que seja identificada a fonte de otimização, sendo assim, a estratégia é importante, porque permite que sejam feitos ajustes para aprimorar o desempenho. Isso facilita que ela seja feita de forma assertiva”, destaca Yaghi.
Além disso, a visibilidade obtida com a transparência proporciona benefícios imediatos na inserção publicitária, como o acesso a inventários premium, status dos estoques em tempo real e o desempenho preciso das métricas em torno de disponibilidade, receita, entre outros.
Consumidor e anunciante conectados em momentos chave com a Retail Media
Uma das mais comentadas tendências, tendo em vista o mercado em crescimento no Brasil, é a Retail Media. Com o rendimento global de mídias de varejo, as marcas buscam métodos alternativos para atingir e segmentar o público. Este formato de publicidade é considerado como uma 4ª plataforma da publicidade e consiste em oferecer soluções baseadas nos dados de navegação do consumidor relacionado à compra. Este mecanismo permite que os anunciantes consigam exibir seus produtos em variados momentos da jornada do usuário.
Em 2023, a estimativa da consultoria inglesa Warc, que integra o grupo Ascential, é de um crescimento de 10,1% na mídia de varejo, elevando os gastos com esse tipo de publicidade para US $121,9 bilhões globalmente.
Ainda segundo o levantamento da Warc, os gastos com retail media mais que dobraram durante 2019-2022, e deve se tornar mais valiosa para os anunciantes do que a TV linear até 2025.
CTV cresce na América Latina, onde 41% da população têm uma Smart TV
Essencialmente, a CTV é uma TV que se conecta automaticamente à internet ou usa um dispositivo para isso. Se enquadram nessa categoria as smart TVs, consoles de jogos e caixas de streaming, sendo que todas atuam como uma plataforma que executa aplicativos de streaming (OTT).
De acordo com levantamento da Comscore em colaboração com a IAB, a CTV atinge mais de 150 milhões de espectadores na América Latina, o equivalente a 41% de sua população, com 97% das residências possuindo pelo menos uma smart TV.
Além disso, a pesquisa aponta que, depois de ver uma publicidade, 32% dos espectadores aprendem sobre um novo produto; 31% procuram o produto anunciado; 24% discutem sobre o anúncio; 19% falam sobre a publicidade com outra pessoa e 15% compram o produto anunciado.
Publicidade em áudio já é realidade
Cada vez mais usuários ouvem podcasts, web rádios, plataformas de música e rádios offline, e a publicidade pode aparecer nos dispositivos. Para se ter uma ideia, estudo da Statista com Ibope e CupomValido.com.br mostrou que o Brasil tem 30 milhões de ouvintes de podcast, o que coloca o país como o terceiro maior consumidor do formato no mundo.
“Por meio da plataforma os anúncios chegam de maneira mais segmentada, de acordo com a categorização e palavras-chave dos usuários. O Brasil é um dos principais mercados de podcasts do mundo, isso abre uma vasta possibilidade para a publicidade e, dessa forma, as marcas apenas ganham ao investir nesse segmento”, pontua o executivo.
O mercado de publicidade digital se organiza para um mundo sem cookie
Há muito tempo se fala sobre o fim dos chamados “cookies”, pequenos arquivos salvos que os sites enviam aos navegadores, com a finalidade de coletar dados pessoais dos usuários. Segundo levantamento da IAB, 54% dos associados da empresa se dizem preparados para o fim dos cookies. Uma das estratégias adotadas é a segmentação contextual, utilizada por 54% dos profissionais de marketing, de acordo com o estudo da Insider Intelligence, 2021.
Com isso, o mercado de publicidade digital tem se reorganizado para se adequar às mudanças, ao investir em novas estratégias, como empresas que possuem tecnologias que utilizam novas formas de segmentação. Existem diversas estratégias que podem ser adotadas, principalmente com o avanço da inteligência artificial, que possibilita o mercado levar conteúdos relevantes para os consumidores.
“A segmentação contextual tem sido cada vez mais utilizada porque permite que as campanhas sejam formuladas a partir do que o usuário consome. A tecnologia desenvolvida pela Equiv lê os conteúdos em formato de áudio e vídeo e os transforma em texto, de forma a combinar com palavras chaves relevantes para a marca. Assim, os anúncios são inseridos em contextos adaptados e seguros para a audiência alvo”, finaliza Yaghi.
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