Para além das compras, marcas como FILA, Decathlon, NBA Store e Track & Field são exemplos que investem em engajamento para aumentar o protagonismo das lojas
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Quando o assunto é a experiência do consumidor, o protagonismo da loja física vem ganhando mais e mais evidência. Realizar a compra online e retirar na loja, ou pesquisar sobre o produto em casa e experimentar no estabelecimento, tornou-se uma clara preferência dos compradores, por isso, as lojas-conceito se destacam no quesito interação e personalização de vendas.
É fato que uma boa experiência faz diferença durante a passagem do cliente pela loja, seja física ou virtual, e investir nesse modelo de negócios e criar as próprias Experience Stores, possibilita uma imersão do consumidor com a empresa. Cada uma passa a ter o comprometimento de pensar no lifestyle do seu cliente e em como tornar a jornada de compra mais certeira e divertida. Grandes marcas do mercado, com o objetivo de aumentar o engajamento dos clientes, passaram a investir em experiência aos consumidores.
A Track & Field, varejista de vestuários e artigos esportivos, passou a investir na oferta de produtos e serviços relacionados ao bem-estar do consumidor com a expansão do TFC Food & Market e cafeterias integradas às lojas físicas. Na capital paulista, a NBA Store Arena, maior da américa latina, oferece áreas interativas como a única quadra oficial da NBA no Brasil, exposição de itens originais dos atletas (camisas autografadas e troféus) e espaços com muita interatividade. Já a Decathlon, conhecida no segmento de artigos esportivos, permite que os clientes testem os produtos antes de efetuar as compras e agora está equipando todas as lojas com oficinas de reparos em bicicletas para aumentar o relacionamento e a frequência de pessoas nas lojas.
A FILA também apostou na experiência dos clientes, e durante a última maratona patrocinada pela marca, aproveitou o lançamento de um modelo de tênis para reforçar seu posicionamento de marca no mercado running. A empresa montou uma estrutura de loja temporária com quase 80m² para atender ao público e atletas durante o evento e assim vender os principais produtos da sua linha para corrida, oferecendo ainda a opção de receber os itens em casa. Além disso, elaborou diversas ações de ativação de marca no entorno da loja-stand, tornando a experiência com a marca muito próxima pelos participantes.
De acordo com o Relatório do Engajamento do Cliente 2023 da Twilio, 86% dos entrevistados disseram que experiências personalizadas aumentam sua fidelização. Dois terços afirmaram, ainda conforme o estudo, que deixariam de usar uma marca se a experiência deles não for personalizada durante a compra. Ou seja: as pessoas querem ser compreendidas pelas marcas para que a jornada seja completa, incentivando o retorno para novas compras.
“A experiência de estar em um ambiente em que o objetivo é a interatividade é um diferencial importante aos consumidores, por isso é indispensável que o setor varejista invista com força nesse ponto. No cenário da FILA, foi durante a maratona que o sistema Myrp foi implementado deixando mais claro a importância da agilidade na inauguração de lojas para o setor, pois a solução foi implementada de forma 100% online, sem instalações”, comenta Juliano Ricardo Regis, gerente comercial do Myrp Enterprise, sistema de gestão empresarial voltado às grandes operações franqueadoras do varejo de moda.
Ainda segundo o Relatório da Twillo, 60% das marcas dizem que o investimento em engajamento melhorou a capacidade de atender às constantes mudanças nas necessidades do público. Para o executivo, voltar as atenções para as demandas dos clientes é determinante para atravessar gerações e manter a própria relevância. “O balanço de vendas é totalmente comandado pelos consumidores, pois são eles que ditam se a experiência oferecida durante a jornada de compra foi ou não completa. Eles são o termômetro do sucesso da marca”, finaliza Regis.
O rádio é considerado um excelente canal de publicidade para três a cada 10 pessoas
Dia 13 de fevereiro (ontem) marca o Dia Mundial do Rádio, um dos mais importantes canais de comunicação e consumo de conteúdo de massa no Brasil. De acordo com a YouGov, multinacional de pesquisa on-line, mais de três quartos da população do país afirma ouvir rádio por pelo menos alguns minutos em uma semana regular. Isso o torna um meio mais popular do que videogames (móveis ou console/PC), revistas digitais e físicas e jornais impressos. Os dados são da ferramenta YouGov Profiles.
Mais importante ainda, o rádio analógico ainda tem popularidade comparável, e às vezes até maior, do que seus equivalentes digitais. Também nos dados do Profiles, 80,7% dos consumidores no Brasil dizem que passam pelo menos alguns minutos ouvindo música em plataformas de streaming. A porcentagem é apenas um pouco maior do que os 77,3% que ouvem rádio com a mesma regularidade.
Paralelamente, o rádio supera os podcasts em popularidade: apenas 65,2% dos adultos no Brasil afirmam ouvir pelo menos alguns minutos por semana desse tipo de conteúdo, um número muito menor do que o registrado para seu antecessor analógico. O rádio tende a ser mais popular entre os consumidores do sexo masculino e, curiosamente, entre os jovens de 18 a 24 anos. Esses nichos são estatisticamente mais propensos a passar mais de três horas por dia ouvindo rádio.
Rádio digital vs. rádio analógico
Os números do Profiles também confirmam que o rádio não viu a migração para canais digitais que foi observada em outras mídias de massa que agora são consumidas principalmente pela Internet, como conteúdo escrito ou TV. Nos últimos seis meses, 48,9% da população no Brasil afirma ter ouvido música por meio de um rádio analógico (em um dispositivo dedicado, no rádio ou por meio de sistemas Hi-Fi). Esse número é substancialmente menor do que os 62,1% dos brasileiros que ouviram música em plataformas de streaming nesse período.
Mas está bem acima dos 40,6% que consomem streaming de música de estações de rádio por meio de canais digitais, seja na Internet, em smart TVs ou em outro canal semelhante. Isso sugere que os brasileiros que ainda apreciam a experiência única do rádio (ou seja, um programa em tempo real que é sintonizado, em oposição às opções sob demanda) também estão preferindo experimentá-la por meio de dispositivos analógicos, sem depender da Internet.
É importante observar ainda que existem algumas diferenças na forma como os brasileiros ouvem rádio, dependendo se eles sintonizam sua programação favorita por meio de um dispositivo analógico ou com um dispositivo conectado à Internet. Aqueles que preferem a experiência tradicional do rádio tendem a ouvir rádio de manhã e no início da tarde, entre 6h e 13h, enquanto aqueles que optam por se conectar a dispositivos digitais estão mais conectados à tarde e à noite/madrugada.
Como os brasileiros ouvem rádio (por idade e gênero)?
Em termos gerais, ouvir rádio continua sendo uma atividade “secundária” para uma boa parte dos brasileiros, geralmente para substituir as interações sociais. Os dados mostram que 40,8% dos adultos no país, de acordo com o Profiles, dizem que ouvem rádio como som de fundo quando estão sozinhos. Três em cada 10 também concordam com a afirmação “Às vezes dependo do rádio para me fazer companhia”, sugerindo que, pelo menos no Brasil, esse tipo de conteúdo é consumido mais por indivíduos e não por grupos.
Homens e mulheres também têm uma percepção diferente do rádio no Brasil. Os homens são estatisticamente muito mais propensos a dizer que preferem ouvir estações de rádio locais (40,9%, contra 37,3% das mulheres que dizem o mesmo). Ao mesmo tempo, quatro em cada 10 homens brasileiros dizem que o rádio on-line transformou sua interação com o rádio em geral, em comparação com apenas um terço das mulheres brasileiras que dizem o mesmo.
As diferenças são ainda mais marcantes entre as diversas faixas etárias. Embora o rádio ainda seja considerado um excelente canal de publicidade por três em cada 10 brasileiros, os adultos de 25 a 44 anos são os que mais defendem seu potencial de marketing. Por outro lado, os adultos de 45 a 54 anos parecem gostar mais do rádio sozinho, especialmente quando comparados aos hábitos dos jovens de 18 a 24 anos.
Estudos gratuitos trazem insights do meio que segue evoluindo e conquistando o público brasileiro
Grupo EP divulga estudos sobre força e relevância do meio clássico e com dados inéditos sobre o veículo no interior paulista – Crédito: Divulgação
No dia 13 de fevereiro (ontem) comemora-se o Dia Mundial do Rádio. O Grupo EP, conglomerado de mídia com atuação no interior de São Paulo e no sul de Minas Gerais, divulga estudos sobre força e relevância do meio clássico e com dados inéditos sobre o veículo no interior paulista. A empresa possui em seu portfólio de veículos as rádios CBN Campinas, CBN Ribeirão Preto, Jovem Pan Ribeirão Preto, EP FM Araraquara, EP FM São Carlos e EP FM Campinas, a mais recente do grupo, lançada em outubro. A EP FM Araraquara e São Carlos celebraram seu primeiro aniversário no dia 01 de fevereiro. Os estudos estão disponíveis nos links: Campinas e Ribeirão Preto.
O estudo revela como o rádio permanece como um dos meios de comunicação mais democrático do país, com suas transmissões alcançando as áreas mais remotas, mostrando como ele é um meio relevante para a população e para o mercado publicitário. Na região de Campinas, por exemplo, em um mês o rádio alcança 75% da população.
Principal expoente do áudio na mídia, o estudo aponta como o rádio se mantém em constante evolução, se atualizando para estar sempre presente na jornada dos ouvintes em vários conteúdos e formatos. Sua capacidade de fornecer informações confiáveis, cobertura abrangente e uma conexão genuína com as comunidades locais fazem dele um meio de comunicação insubstituível e uma voz confiável em um mundo em constante mudança, criando conexões emocionais duradouras com seu público.
De acordo com o estudo, a credibilidade do rádio se fortaleceu no interior paulista ao longo dos anos. Entre as características e sentimentos que a população relaciona ao meio estão informação (56%), emoção (55%), companheirismo (38%) e diversão (35%). Além disso, 76% dos ouvintes de rádio acreditam que o meio vem se modernizando em seus conteúdos e formatos.
Stéfani Espinosa, coordenadora de Inteligência de Mercado do Grupo EP, ressalta que o estudo demonstra que o rádio desempenha um papel vital na construção de comunidades fortes e bem informadas. “O rádio está em todo lugar e acompanha a evolução do consumo de mídia da população, sendo uma constante na vida dos brasileiros. Esse é mais um estudo fruto do trabalho do Grupo EP em gerar insights importantes para a comunicação estratégica de nossos clientes”, diz.
Segundo o estudo em questão, o investimento publicitário no rádio cresceu 14% no primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Dados mostram, ainda, que um dos pontos mais valiosos das campanhas de rádio é a criatividade ao utilizar os recursos do veículo para estimular a imaginação dos ouvintes. “As rádios do Grupo EP possuem uma audiência qualificada e estão sintonizadas com o mercado publicitário. Do entretenimento à informação, o ouvinte fica por dentro das novidades de sua região de abrangência, do país e do mundo, contando com a possibilidade de acompanhar a programação via streaming”, complementa Stefani Espinosa.