O storytelling é um conceito bastante conhecido no mercado conhecido como o ato de contar histórias. Inclusive, é bastante investido por grandes marcas como Coca-Cola, Bauducco, Nike, Johnnie Walker, Disney, etc. Muito além de um simples relato, essa é uma ação que pode contribuir significativamente com o marketing da sua empresa, a qual precisa ser compreendida a fundo de modo a resultar em um aumento nas vendas dos negócios no seu dia a dia e, ainda, a construir uma relação mais próxima com seus consumidores.
Segundo dados apresentados em um estudo da Khoros Resource, 83% dos consumidores entrevistados disseram que prestam atenção tanto na forma como a marca os tratam, quanto nos produtos que vendem. E, dentre esse mesmo público, 73% afirmaram estar dispostos a pagar mais se eles amarem a marca. Levando em conta esse cenário, quem teria mais chances de ser considerado “amado” pelo público-alvo: marcas que apresentem uma história, uma narrativa, algo a ser contado, ou aquelas que focam apenas na questão de produto e precificação?
É evidente que os consumidores terão mais apreço pela marca que tente fazer uma boa comunicação com eles, em prol de criar um vínculo cada vez maior. Uma das grandes empresas que podemos citar como um exemplo perfeito de storytelling, pelo menos em território nacional, seria a Coca-Cola. A companhia sempre buscou, através de seus comerciais, focar na questão do compartilhamento da felicidade e da união, seja entre amigos ou familiares. Através desse longo histórico de narrativas contadas, ela se tornou a companhia de refrigerantes mais lembrada pelo público brasileiro.
Em aspecto internacional, podemos analisar a Nike e seu constante lema “Just do it”. Através de vários comerciais e formas de comunicação, ela, por vezes, utiliza o storytelling para conversar com seu público, sejam eles atletas ou não. Apesar de retratar atletas na maioria das vezes, a mensagem de ter um objetivo, um desafio e continuar na luta para superá-lo, é algo típico da marca. E, é claro, não são só atletas que possuem desafios.
Assim, fica nítido como o storytelling pode ser uma ótima forma de conseguir a atenção e afeição do consumidor, principalmente por se tratar de uma forma interessante de se apresentar uma ideia e que entretém o público com as mensagens, o que acaba por ser um pouco diferente de campanhas que apenas “esfregam o preço na cara do consumidor”. Aqui, o objetivo é diferente.
O marketing que utiliza a ideia de trazer entretenimento junto de suas mensagens até possui uma nomenclatura específica, por conta da necessidade de categorizar esses anúncios em alguma área: “advertainment”. Dessa forma, aquelas que incorporarem, fielmente, essa ação em suas estratégias, terão um enorme diferencial competitivo em prol de uma experiência fora do comum.
Afinal, basta relembrarmos de uma frase bem marcante de uma marca que iniciou seu caminho com o storytelling e, hoje, tem parte de seus serviços voltados a tentar trazer essa experiência para seus consumidores: “Onde sonhos se tornam realidade”, lema do Walt Disney World Resort.
*Renan Cardarello é CEO da iOBEE, Assessoria de Marketing Digital e Tecnologia.
Especialista destaca programas de fidelidade para impulsionar ganhos das empresas
Segundo pesquisa, acréscimo de 5% na taxa de retenção pode resultar em 95% de aumento na lucratividade; CEO da Zoppy explica como driblar cada um dos desafios na implementação dos programas de fidelidade
De acordo com um estudo divulgado no último ano pela consultoria de gestão Bain & Company, a expansão de 5% nas ações de retenção pode reverter-se em um aumento de 95% no lucro de uma corporação. Ainda conforme o levantamento, em comparação com novos consumidores, os clientes fiéis contribuem 67% a mais para o faturamento das organizações. Neste cenário, as empresas têm investido cada vez mais nos programas de fidelidade. Para se ter uma ideia, segundo a ABEMF – Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, apenas no segundo trimestre de 2023, o setor movimentou cerca de R$ 4,9 bilhões.
Para João Machado, sócio-fundador e CEO da Zoppy, startup que atua como um ecossistema de relacionamento das marcas com os consumidores, os programas de fidelidade são cruciais para a saúde financeira das corporações. “Os Custos de Aquisição de Cliente (CAC) estão cada vez mais altos, de modo que perder um consumidor já conquistado, é um prejuízo que podemos comparar a um tiro no pé. Assim, é fundamental investir em ações que façam o cliente consumir novamente no estabelecimento”, explica o executivo.
Apesar de serem progressivamente mais necessários no mercado, os programas de fidelidade podem ser laboriosos no que diz respeito à implementação. Isso porque, conforme Machado, os desafios começam logo na etapa de criação. “A principal dificuldade é desenvolver um programa que seja atrativo para o cliente e, ao mesmo tempo, lucrativo e sustentável para a corporação que vai oferecê-lo”, revela.
Outro ponto que o CEO da Zoppy destaca ser oneroso e primordial para o sucesso dos programas de fidelidade é tornar as ações de retenção conhecidas pelos consumidores. “Ter capital disponível para fazer campanhas de marketing sobre o programa de fidelidade é um elemento-chave para quem projeta esse tipo de ação, pois, pouco adianta uma marca ter um excelente projeto se os clientes não souberem da existência dele”, comenta o executivo.
A despeito dos desafios, Machado salienta que os programas de fidelidade, quando bem desenvolvidos e usados corretamente, são uma das principais ferramentas que geram resultados excelentes no que diz respeito à retenção de clientes. “A criação de campanhas e programas de fidelidade pode ser automatizada, gerando diversos benefícios, principalmente a possibilidade de oferecer um tratamento individualizado no pós-venda de cada cliente e, para isso, é essencial contar com uma equipe de profissionais apta para inovar e traquear os dados relacionados à retenção e engajamento da base de consumidores”, finaliza.
Sobre a Zoppy
Com o propósito de combater a estagnação e dificuldade dos pequenos e médios lojistas brasileiros, nasce a startup Zoppy, em 2022, que atua como um braço direito de empresários na gestão de relacionamento com seus clientes. Mais do que uma ferramenta, a Zoppy é um ecossistema de relacionamento das marcas com seus consumidores e, por meio de giftback, automação de marketing, dados e segmentação de clientes, revoluciona a fidelização de compra e melhora a satisfação dos consumidores com menos esforço para os varejistas. A startup, que com menos de dois anos de atuação conquistou mais de 500 marcas em seu portfólio em todo o território nacional, viabiliza com sua tecnologia, em média, 23% de aumento do faturamento mensal das empresas parceiras e 32% de aumento na taxa de recompra em lojas físicas e e-commerces por meio de fidelização, e já impactou mais de 3,7 milhões de consumidores em todo o Brasil.
Estudo mostra como os meios digitais transformam o consumo do esporte e qual a percepção do público sobre competições e patrocinadores nesse ambiente
A evolução dos meios no ambiente digital está transformando o comportamento dos brasileiros que acompanham esportes regularmente. A TV aberta ainda predomina como mídia principal, mas já é seguida de perto pelo YouTube, mostrando a força crescente do digital para esse público. Dentro desse ambiente, o Instagram desponta como rede social preferencial para buscar conteúdos sobre esportes. Além disso, seis em cada dez fãs de esportes recorrem a conteúdos de influenciadores digitais para se manterem informados. As constatações são da pesquisa “Consumidores de Conteúdos Esportivos”, encomendada ao Opinion Box pelo Resenha Digital Clube, mediatech detentora da maior network brasileira de perfis de conteúdo ligados ao esporte.
O estudo reforça que o esporte é de fato o segmento que mais gera conversas nas redes sociais. No total, 84% dos entrevistados têm o esporte como principal tema de consumo de informações nas redes, seguido por Viagens e Turismo e Humor. Além disso, 52% dessas pessoas passam entre 30 minutos a 3 horas por dia nas redes sociais.
Esses dados são reflexo da democratização ao acesso da internet, que permite aos canais digitais se tornarem cada vez mais protagonistas no consumo de esporte. Outro exemplo disso é o estudo apontar que WhatsApp e Instagram são consideradas as principais redes sociais para consumo e compartilhamento de informações sobre esportes. Quando falamos de transmissão ao vivo das competições, o YouTube figura atrás apenas da TV Aberta (66%), sendo a segunda plataforma mais utilizada pelos entrevistados, com 59% de consideração de uso.
Para Nilson Moysés, diretor de Mercado do Resenha Digital Clube, este insight é particularmente importante, pois os conteúdos dos influenciadores são essencialmente compartilháveis. “A força das redes sociais agrega não somente à capilaridade das narrativas e ao desdobramento das conversas, mas desempenha papel significativo na experiência dos consumidores. Além disso, prolonga a vida útil das grandes histórias que somente os esportes proporcionam. Este contexto é muito favorável, principalmente, para explorar o que há de melhor em cada rede social, gerando conversas autênticas entre fãs e as marcas no ambiente digital”, destaca.
“A pesquisa mostra a transformação do comportamento do público como um todo, independente da geração e perfil dessas pessoas. O uso do digital é uma realidade, tanto para saber o que acontece de mais importante no dia a dia, como para assistir os eventos ao vivo. As organizações esportivas, criadores de conteúdo e as marcas com pilares de posicionamento atrelados ao esporte precisam adaptar suas estratégias de conteúdo para permanecerem relevantes”, enfatiza Nilson.
Esportes preferidos –A pesquisa mostra as modalidades mais queridas pelos brasileiros. Vôlei, Ginástica e tênis figuram no Top-5 dos esportes preferidos juntamente com a Fórmula 1. O futebol mantém supremacia como o mais popular. Basquete, surf e E-sports aparecem na sequência entre os mais mencionados, sendo que, em média, quem gosta de esportes acompanha cerca quatro modalidades de forma recorrente. Já os esportes mais assistidos são: futebol (78%), volêi (35%), Fórmula 1 (28%), vôlei de praia (27%) e basquete (26%).
Ainda com relação às transmissões esportivas, 2024 é um ano especial devido à realização de três grandes eventos no período entre junho e agosto. Os Jogos Olímpicos de Paris atraem a maior atenção do público, aguardado ansiosamente por 78% dos fãs de esportes. A Copa América desperta interesse de 64% da amostra da pesquisa e a Eurocopa 2024 será acompanhada por 53% do público pesquisado.
Quando os campeonatos de futebol anuais estão no centro das atenções, os torneios nacionais são imbatíveis. A Copa do Brasil está no topo da preferência popular, mencionada por 71% dos entrevistados e, logo na sequência, vem o Brasileirão com 68%. A Copa Libertadores é o terceiro campeonato mais citado, lembrada por 61% da amostra, seguida pela Copa Sul-Americana (48%). Fecham a lista dos mais queridos os campeonatos estaduais, com a força das rivalidades regionais, lembrados por 46%, e a Champions League (45%).
Marcas e conteúdos publicitários – No total, oito em cada dez pessoas que acompanham futebol sabem quem são os patrocinadores do seu time. Dentro desse conjunto, 32% priorizam produtos e serviços oferecidos por essas marcas. Além disso, a grande maioria dos consumidores não deixam de comprar de empresas que patrocinam times rivais.
A pesquisa abordou ainda as parcerias de naming rights. Segundo o levantamento, Morumbis, parceria do São Paulo com a marca de chocolate da Mondelez, é a mais lembrada pelos torcedores, seguido pela Neo Química Arena e Allianz Parque.
O estudo também traz um retrato de quais segmentos são os mais lembrados pelos torcedores. Os setores de bancos e instituições financeiras; casas de apostas esportivas; indústria de bebidas; bandeiras de cartão de crédito; e empresas de telefonia e banda larga são as mais lembradas pelo apoio ao esporte.
Metodologia – A pesquisa “O Consumo do Esporte na era Digital” foi feita entre 11 e 25 de março, no ambiente online, a partir do Painel de Consumidores do Opinion Box. O estudo busca refletir um extrato da sociedade brasileira e inclui homens e mulheres acima dos 18 anos, distribuídos em todas as regiões do País, abrangendo todas as classes sociais.
Sobre o Resenha Digital Clube:
O Resenha Digital Clube possui a maior network de perfis de conteúdo ligados ao esporte no Brasil. Atualmente, o hub conta com mais de 60 creators exclusivos, que alcançam uma audiência de 50 milhões de pessoas. Esse conjunto proporciona presença nacional e com atuação em multiplataforma (Instagram, TikTok, Youtube, X, Kwai e Facebook). A empresa tem ainda mais duas frentes de produtos. O Resenha Conteúdo, braço voltado à produção de conteúdos proprietários, e o Resenha Criação, que atua no desenvolvimento de projetos customizados para os clientes. Esse tripé permite a mediatech oferecer as melhores soluções para marcas com estratégias ligadas ao esporte explorarem todo o potencial do marketing de influência. O resultado é a geração de conversas autênticas e de alto engajamento com fãs apaixonados, a partir da união de humor, criatividade e grandes storytellings.
Conheça mais sobre o trabalho do Resenha Digital Clube pelo site ou pelas redes sociais @resenhanetwork.